sexta-feira, 2 de maio de 2008

Prestênção criatura!

01/05/07

Sério? Você vai voltar sozinha? Menina, se você fosse filha da minha esposa não ia de
jeito nenhum! E o carro, ta com gasolina? E o celular, está carregado? Êita, preocupação
de pai! Às vezes a galera da faculdade parece mesmo uma família. E o nosso amigo mais
moço faz o papel de nosso paizinho. Sim, eu fui. Voltei pra minha cidadezinha, era um aniversário importante. E como todo aniversário, não podia esperar. Rolou um pagode, vixe... Toquei (imagine quão bem!) e até sambei. Era só entre amigos. Conversa típica de uma cidade pequena, sempre com um toque de machismo e displicência, é um tempero comum dos diálogos. Já estava
tarde, tínhamos que voltar para nossas casas. Dei algumas caronas, e, claro, sempre aparecem piadinhas e insinuação desagradáveis e irreais a respeito de um ex-casal de namorados, comentário que irão resultar na notícia do outro dia. Com frieza, a noite se foi.

Luiza Matos

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